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APRENDA SÔBRE :

SEGUNDO CÉREBRO.

A65-O intestino é conhecido como o segundo cérebro.

Atualmente várias áreas da medicina estudam o intestino, considerado ser o segundo cérebro do nosso organismo. O sistema nervoso entérico é conectado ao cérebro superior pela medula espinhal e pelo nervo vago. O fato de que a maioria das fibras do nervo vago estão orientadas em direção ao cérebro e de que o fluxo de mensagens do abdome para a cabeça supera em muito ao fluxo de mensagens que vai do cérebro ao trato digestivo mostra a independencia desse sistema nervoso entérico. O nervo vago tem fibras nervosas que envolvem importantes funções como o batimento cardíaco, o peristaltismo intestinal, a fala e etc. Reconhece-se hoje em dia se mais de vinte diferentes classes de transmissores no cérebro e no sistema nervoso entérico por exemplo, a serotonina tem efeitos no cérebro e no intestino. Uma pessoa que usa um tipo de medicamento antidepressivo que inibe a recaptação da serotonina pode em doses baixas sentir um aumento do funcionamento do intestino, mas se a dose for alta os receptores se tornam mais insensíveis e o movimento do intestino tende a parar e por consequencia a pessoa sente uma desconfortável prisão de ventre. Esses efeitos não são considerados efeitos colaterais, mas sim efeitos em ambos os sistemas. A grande quantidade de neurotransmissores nos intestinos evidencia a riqueza e a complexidade do sistema nervoso abdominal, igual ao cérebro. Neurologistas descobriam que o sistema nervoso entérico também possui as placas das substâncias amilóides que os doentes de Alzheimer possuem no cérebro apontando futuros caminhos de pesquisa para diagnosticar a doença de alzheimer através do intestino, com a pessoa ainda em vida.

Um segundo cérebro, tripla ação

O SEGUNDO CÉREBRO

Michael D.Gershon

Campus,
Rio de Janeiro,
2000, 350 p
O funcionamento do aparelho digestivo
e sua relação
com o cérebro.



Limitar o papel do intestino à digestão seria reduzir consideravelmente a importância desse órgão. Ele é dotado de um sistema nervoso constituído por 100 milhões de neurônios (tanto quanto a medula espinhal), que elaboram cerca de vinte neurotransmissores — entre os quais a serotonina, reguladora do humor, que influi nos distúrbios depressivos. Os cientistas falam hoje do intestino como o "segundo cérebro" do corpo humano, capaz de enviar sinais ao cérebro.

O intestino ainda exerce outro papel. Ele serve de barreira entre o exterior (o intestino recebe moléculas estranhas como os nutrientes) e o interior do organismo. A integridade dessa barreira é essencial e uma flora intestinal equilibrada — que estimula a secreção de muco e produz substâncias capazes de modificar sua permeabilidade — melhora esse efeito barreira.

O terceiro papel do intestino é sua função imunológica. Em termos de células (por exemplo, de linfócitos), o sistema imunológico do intestino é o mais importante do organismo e produz certas substâncias que regulam as reações imunológicas.

A flora intestinal, responsável pelo bom funcionamento do intestino, tem um lugar privilegiado na conservação da saúde