ENTREVISTA,ECOLOGIA INTERIOR-EDUCADORA DOUTORA MARIA LUÍZA BRANCO-FIO CRUZ.

Educadora Doutora,Maria luiza Branco-ENTREVISTA ECOLOGIA INTERIOR-FIO CRUZ PROJETO TERRAPIA.

Entrevista Ecologia Interior

Mãe Terra: A senhora costuma dizer em suas palestras que a atenção e o cuidado com o meio ambiente começam com a observação do nosso ecossistema corporal? Qual a relação existente entre esta nossa Ecologia Interior e o meio ambiente em que vivemos?


Maria Luíza Branco: – A relação é que somos feitos da mesma matéria e temos a mesma organização entre os inúmeros seres vivos invisíveis, que são os microrganismos. Entendemos que o planeta Terra é um organismo vivo e nós somos parte dessa vida que pulsa. E da mesma maneira que a Terra mantém a temperatura dos oceanos, dos rios e dos mares sempre constante, fazemos o mesmo em nossos corpos. Da mesma maneira que o planeta oferece uma troca constante de relações de energia, alimentando uns aos outros, fazemos o mesmo em nossos corpos, e exatamente com os mesmos microrganismos. Convivemos com 100 trilhões de microorganismos em perfeita intimidade e colaboração! E esse fato nos mostra que tudo está interligado. Por exemplo: se a Terra sofre com o desmatamento, com a poluição, com a extinção precoce de espécimes importantes para a manutenção do seu equilíbrio, nossos corpos e vida sofrem igualmente. Hoje, dizemos não aos agrotóxicos em nossa mesa porque já fomos alertados para isso, mas não dizemos não aos inúmeros outros tóxicos que utilizamos em nossas casas e corpos. E aí é importante destacar desde a água com cloro, sulfatos etc., as pastas de dentes, os sabonetes, os xampus, os cremes, os perfumes, as tintas de cabelo, os hidratantes, os filtros solares, as roupas sintéticas até as comidas repletas de conservantes. Tudo com "agro" tóxicos! E a conseqüência é que em decorrência desse modo de vida, a maioria das pessoas não tem sensibilidade para olhar para a natureza à nossa volta. Ou mesmo entender que os "venenos" que diariamente colocamos na terra são igualmente prejudiciais a nós. Hoje, o olhar destrutivo e explorador da natureza da grande maioria que acompanha a solução química no trato com a terra, se estende à sociedade. E, como resposta, a natureza cria (faz surgir) aqueles seres vivos mais resistentes (que vulgarmente chamamos de "pragas") para povoar as terras mais empobrecidas. No ecossistema corporal ocorre um fenômeno parecido. Substituímos a forma de relação da Cooperação – onde há uma troca mútua de alimentos entre os espécimes (uns aproveitam os restos alimentares dos outros ou usam o corpo do outro, mas sem prejudicá-lo) pelo chamado Parasitismo – onde o parasita retira matéria do outro para sua nutrição, causando danos ao hospedeiro. E mais: bloqueando o crescimento do outro à medida que usa esses nutrientes em seu próprio benefício ou ataca e devora indivíduos da mesma espécie. Desta forma, desequilibramos o nosso organismo, nosso mini planeta. A conseqüência? É o surgimento de doenças degenerativas. Assim como no planeta Terra, os recursos renováveis de nosso organismo são limitados. Há uma tendência à vida que nasce com cada um de nós. Mas quando passamos do ponto limite (chamado de "corte biológico" na Medicina Integral), as forças da degeneração entram com toda força na tentativa de criar espaços para uma nova vida ressurgir. É a vida teimando em viver!


Mãe Terra: Então, o nosso ecossistema corporal influencia no ambiente externo? Como?


Maria Luíza Branco: – Tudo que passa pelo nosso corpo finalmente volta para o solo. Retiramos do solo, do sol, do ar e das águas nossos alimentos e depois devolvemos tudo à terra. Se nossas águas, ar e energia interna estão com poluentes, então estamos contribuindo para a poluição ambiental. É conhecida a preocupação dos biólogos que detectam mudanças genéticas em inúmeros espécimes marinhas em decorrência da presença de substâncias químicas provenientes de medicamentos (os mais usados no planeta) antihipertensivos e / ou anticolesteróis, ao lado dos analgésicos. Por isso, precisamos de uma forma de tratamento e cuidado com a saúde, que sejam Sustentáveis, uma vez que nós todos somos seres completamente dependentes do ambiente externo. Como mamíferos homeotérmicos estamos permanentemente sendo influenciados pela temperatura e energia externa. Na verdade, somos separados apenas por uma fina película da pele que nos envolve, além do que temos dois grandes sistemas "vasados" ( pulmonar e gástrico) por onde passam a todo instante todos os contatos. Quase não podemos falar de um mundo interno separado do externo, a não ser por esta pele tão tênue e ao mesmo tempo tão decisiva. Sem falar na constante troca de informação que estabelecemos a cada instante com todos. São milhares de informações circulando e absorvemos pequenas partes de cada uma delas. Ou seja, todas estão nos afetando. Este é o campo da Bioinformação que hoje se pensa ser um grande instrumento de entendimento dos processos vivos.


Mãe Terra: A senhora tem afirmado também que a microbiologia já detectou que o excessivo uso de antibacterianos desequilibra completamente a harmonia da flora de nosso ecossistema interior. E assim, teríamos, hoje, a medicina considerando a obesidade, a depressão e doenças imunes, entre outras, conseqüência do rompimento do equilíbrio do ecossistema corporal. É isso mesmo? A senhora pode nos explicar melhor o significado dessa colocação?Aliás, este é também um alerta do médico Martin Blaser, chefe do Departamento de Medicina e Professor de Microbiologia da Universidade de Nova York.


Maria Luíza Branco: – Em alguns países, especialmente o nosso, o consumo de antibióticos é francamente aberto. São utilizados inclusive no tratamento de resfriado ou gripe (infecções viróticas) onde não apresentam quaisquer resultados. O doutor Blaser se refere especialmente a um tipo de bactéria que vive em nosso estômago. Essa bactéria foi considerada como causa de inúmeras gastrites e amplamente combatida com antibióticos (Helycobacter pylori). Ele explica que esta bactéria é uma das maiores protetoras da nossa mucosa e que vai fazer falta, se for extinta. O uso indiscriminado desses medicamentos está levando a extinção de muitos espécimes colaboradores (como essa bactéria) de nosso ecossistema interior. Isso significa um empobrecimento de nossas companheiras protetoras, abrindo lugar para outros espécimes talvez menos interessantes. Mas não é só o antibiótico. Todos os produtos de limpeza que utilizamos em nossos corpos e casas levam à extinção e ao favorecimento do surgimento de novas formas de vida. Nós desequilibramos nossa flora ao usar produtos industrializados, refinados, carregados de conservantes e corantes. Na verdade, estamos "desmatando" nosso ambiente intestinal, da mesma forma que desmatamos o planeta. O médico Michael Gershon, que escreveu o livro "Segundo Cérebro", em 2000, conta como a permeabilidade intestinal está relacionada com o aparecimento de transtornos importantes, como esses citados. Os hábitos alimentares que favorecem a formação de mucos e de substâncias que aderem às paredes intestinais, a alteração da microflora que surge para se "alimentar" destas substâncias, a conseqüente mudança dos espécimes somada à agressão local pelos produtos químicos – tudo isso, finalmente, tem levado a afirmação atual de que o paradigma nutricional hoje se apóia mais na qualidade da absorção intestinal do que na composição da dieta. Pode ser uma dieta bem calculada, mas se o complexo gastrointestinal não tem condições de receber, processar e absorver esse alimento, de nada adianta. Um ecossistema desarmônico, como falamos, não responde. É preciso tempo para sua regeneração, um verdadeiro retorno à vida original. Nascemos com essa organização, mas desde muito pequenos estamos sendo convidados a desequilibrar nossas florestas, rios e campos interiores – que formam o nosso corpo. Desde as inocente sopinhas industrializadas, leites pasteurizados, desidratados até os refrigerantes, açúcares refinados – todos esses produtos provocam uma cultura de devastação em nosso ecossistema interior, exatamente como estamos fazendo com o planeta. É preciso prestar atenção ao fato de que somos o micro dentro do macrocosmos. E, por isso, afirmamos que nosso corpo é a nossa concreta possibilidade de aprendizado sobre o ambiente natural e nossa contribuição ambiental. Desenvolvendo o olhar, o cuidado e a troca de informações, além do calor humano, podemos interferir na cultura e na forma de olhar o ser humano. Podemos Ser (verbo) humanos, só isso!


Mãe Terra: A senhora destaca também que outra conseqüência do rompimento desse equilíbrio é que os resíduos químicos que saem dos nossos corpos são hoje descritos como determinantes na composição do solo, da poluição das águas etc. Afinal, a nossa alimentação e os remédios que ingerimos estão ajudando a degradar o planeta? É isso mesmo?


Maria Luíza Branco: – É isso mesmo! Também como produto de nossa cultura, nos afastamos de nossas excreções. Com o sistema de esgotos urbano, nunca mais fizemos contato com nossas fezes e urina! Como se essas não fossem responsabilidade nossa. Hoje, aperta-se um botão e pronto, não existem mais esses excrementos. O mesmo ocorre com o lixo doméstico. Uma boa prática educativa é visitar os lixões e as estações de tratamento de esgotos e de água. Ver como se limpa a água. E os esgotos? Esses são jogados nos grandes oceanos. Hoje se afirma que a vida marinha está fortemente modificada, assim como as florestas devastadas. Não é só a Mata Atlântica que está com apenas 6% da sua área original. Também os oceanos estão sofrendo graves mudanças. Basta imaginar a agressão provocada pelos dejetos da população de idosos em nosso país, cujo percentual de 97% está usando medicação. Pense em você mesma e pergunte quantas vezes ao ano faz uso de remédios químicos e produtos de limpeza? Tudo que sai da urina e fezes vai para este lindo oceano, que apreciamos tanto nos documentários. Sem contar os produtos de limpeza que vão para as tubulações e, um dia, retornarão como água limpa em nossas torneiras. Será que o sistema de filtros é suficiente para retirar todos esses produtos da água consumida por nós? Recentemente descobriram que não! E tem mais: pequeninas substâncias provenientes de embalagens plásticas, e, que são extremamente semelhantes aos hormônios femininos, vêm sendo apontadas como causa para as modificações genéticas entre seres aquáticos, sapos, jacarés, peixes etc. em rios e mares. Mudanças essas que comprometem também a fertilidade desses animais. Da mesma forma, os seres humanos vêm sofrendo essas modificações. Hoje, a infertilidade ocupa grande parte da atenção médica, se comparada com anos anteriores. Se considerarmos que este afastamento da natureza também nos leva ao afastamento de nossa própria identidade original, é interessante chamar a atenção para a "normatização" do senso estético, especialmente entre as mulheres. Para atender a forte pressão social da eterna juventude, a tintura dos cabelos vem produzindo senhoras louras em todos os ambientes. Como se o cabelo, por si só, determinasse a idade, numa construção ilusória, pois o cansaço dos olhos, a pele enfraquecida e a vitalidade pudessem ser escondidos sob a tinta. E pensar que a nossa principal floresta (o couro cabeludo) é como a Amazônia: guarda uma grande biodiversidade de microorganismos, além do que seu solo rico é em vasos sanguíneos e tem uma capacidade especial para absorver produtos tóxicos dos xampus, cremes de enxaguar e tintas preparadas com metais pesados. Essa "normatização" estética faz também com que não se assista ao processo de branqueamento dos cabelos e a formação de dobras da pele (rugas) que tanto nos ajudam na realização dos ciclos de vida. A natureza é clara: a cada ciclo uma função. É isso que faz a roda da vida girar. Se todos ficarmos no mesmo ponto, um desequilíbrio virá. Não é à toa que hoje o maior desafio da saúde pública são as chamadas doenças degenerativas – "De genera", significa sair da origem. Imaginem, então, o efeito de tudo isso nas nossas relações de afetos, as degenerações das relações sociais e assim por diante...


Mãe Terra: Para resolver esse desequilíbrio de nosso ecossistema interior, a senhora defende uma mudança de hábitos alimentares, através da alimentação viva. O que é o alimento vivo? E como se processaria essa mudança de hábitos, considerando-se que há um forte componente cultural em nossa alimentação?


Maria Luíza Branco: – Não defendo nada, porque quem defende pressupõe um ataque. Nada disso! Estamos propondo apenas uma (re) leitura dos caminhos que o ser humano vem trilhando que, às vezes, nos parecem meio bêbados. Atualmente, muitas belas descobertas têm auxiliado a revelar mundos desconhecidos, além do que a informação vem ampliando a grande conversa planetária. Temos a tecno-ciência e a aproximação da ciência com a espiritualidade – contribuindo para isso numa grande convergência harmônica. Tudo caminhando perfeitamente. Mas se podemos colaborar para uma vida mais leve e fácil para todos, precisamos propor fazer uns ajuste urgentes. Entre esses, a nossa atenção se voltar para a alimentação. Os valores culturais pautados na aparência – e, aqui o exemplo da tintura dos cabelos é válido – acompanha a busca pelo prazer imediato, sem o uso da razão. A Alimentação Viva, também chamada de alimentação consciente, é um chamado para uma reflexão profunda sobre o viver com as origens. Nossas orientadoras são as Sementes em processo de germinação. O despertar da vida latente, carregado de energia vital, acordando dentro de nós – a vida que somos. Uma alimentação que vai nos fazer escolher a cada dia a prioridade da vida dos vegetais, nossos complementares na vida neste planeta. Aliás, segundo a teoria de Gaia, vegetais e animais se complementam. Complementando a sua pergunta: a alimentação viva é aquela baseada no consumo de sementes germinadas, brotos e vegetais frescos, maduros, de cultivo ecológico, sem passar pelo fogão ou a geladeira. Chamados de Biogênicos e Bioativos, eles possuem a capacidade de ativar a vida dentro de nós, favorecendo a regeneração constante, assim como a eliminação de toxinas, organização de fluxo de energia, contribuindo para a reorganização original da fisiologia e da composição da flora do nosso ecossistema interior. Tudo isso considerando que a vida se alimenta de vida onde os produtos provenientes da terra, são apenas parte deste processo. Finalmente, nossa alimentação é muito mais do que aquilo que entra pela boca, como todos sabemos! É o ar que respiramos, a água que bebemos e o sol que nos aquece. São as relações de convívio social, os afetos que constroem a trama e nos fazem viver em sincronicidade "uns com os outros". Assim, a prática da escolha alimentar é um modo de viver, um estilo de vida se preferir. Aproximar-se da produção dos alimentos, conhecer a vida das sementes e sua trajetória no planeta, a origem dos vegetais cultivados e o agricultor que dedica sua vida a essas criaturas são os temperos desta caminhada. Com esta atitude, estamos rompendo com estruturas muito fortes de nossa cultura e abrindo caminho para que novas idéias surjam. A cultura alimentar baseada no consumo inconsciente movida pelo prazer vêm sendo apontada como a maior contribuição para o aparecimento das doenças da civilização. O atual caminho da saúde pública (promoção da saúde) vem exatamente estimulando as pesquisas que inovem as práticas alimentares, acompanhadas de atividade física, como resposta aos chamados determinantes da saúde. Assim, criando os espaços de apoio social a mudança de hábitos, a saúde pública vem envolvendo cada vem mais a população nos cuidados diretos com a saúde, informando, abrindo espaços para atuações, fortalecendo habilidades, numa construção coletiva sobre a saúde individual (que chamamos organização do ecossistema corporal), através de ações de impacto cultural. O processo de mudança será sempre individual, que por sua vez afetará seus pares, disseminando e ampliando a rede. Cada um irá definir seu processo. Encontraremos companheiros, mas não respostas, pois a pesquisa é sempre individual e estaremos coletando informações do nosso próprio banco de dados – a "biblioteca da vida", a memória celular da espécie – onde estão reunidos os conhecimentos da nossa ancestralidade. A idéia é que com esta caminhada recupera-se o valor do conhecimento intuitivo e do conhecimento compartilhado, assim como a sabedoria popular sobre sinais de saúde, confiança na regeneração da natureza e tolerância com os ciclos e estações do ano.


Mãe Terra: Poderíamos dizer que a disseminação do alimento vivo pode contribuir para a regeneração do planeta? Como?


Maria Luíza Branco: – Sim. A partir da regeneração de nosso próprio ecossistema estaremos dando nossa maior contribuição para o planeta. Fomos criados para viver como mamíferos, gregários e solidários. Com o valor pautado na vida em primeiro plano, nos tornamos humildes – aquele que se torna "um" com o húmus – e entendemos que precisamos de todos para a construção da vida com qualidade.


Mãe Terra: De que forma a Educação Ambiental pode contribuir para uma mudança de hábitos alimentares que considerasse a saúde do próprio homem em si e da biodiversidade do planeta?
Maria Luíza Branco: A Educação ambiental (nome que abriga muitas correntes de pensamento) de uma maneira geral tem sido um meio encontrado de fazer circular a informação na expectativa de que essa gere mudanças. Acompanhando os trabalhos do professor Humberto Maturana sobre a origem do conhecimento, aprendemos que precisamos usar todos os nossos recursos para gerar um conhecimento profundo, transformador e criativo. Precisamos atravessar nosso corpo-mente, usar nossos sensores da palma das mãos, tocar e esbarrar uns nos outros e criar ambientes amorosos favorecedores da fixação da memória intelectual e afetiva. Assim, o alimento vivo como um meio de organização de encontros, vem se revelando um ótimo educador ambiental, transformador, como evidencia os estudos que fazemos no Projeto Terrapia. Por experiência, posso dizer que o alimento vivo nos traz uma vivência corporal, da obtenção da energia para a vida (experimentada no nível mais profundo em nossos corpos) e faz despertar cada um de nós o interesse na vida de uma maneira geral. E isso nos torna mais tolerantes com as diversas formas de vida. São comuns as reflexões sobre matar ou não os animais, por exemplo. Se estamos priorizando a vida acima de tudo, o que fazer com as baratas? E os insetos? E os animais de grande porte? Essas colocações todas nos lembram o Movimento Vegano da Ética na convivência com os outros seres vivos. Agora, mais do que isso, enfim, a nossa idéia é abrindo as portas, especialmente para a pesquisa das sementes germinadas, ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade das plantas comestíveis.


Mãe Terra: Como a senhora conheceu o alimento vivo?


Maria Luíza Branco: Quando precisei fazer uma dieta em decorrência de um "desequilíbrio do meu próprio ecossistema". O alimento vivo me foi apresentado pela professora Ana Branco, minha irmã, que descobriu o processo um ano antes, também em decorrência de um desequilíbrio. A Ana me deu para ler o livro "Você sabe se Alimentar?" ( Dr Soleil / Ed Vozes). Trata-se de um pequeno resumo da obra da médica Ann Wigmore, elaborado por uma equipe de pedagogos em saúde, financiado pelo governo da Suíça em parceria com o da Suécia. Traduzido para o português, este livro despertou muitas pessoas e até hoje orientamos a todos os iniciantes que o leiam. Em função de resultados quase imediatos e surpreendentes em nossa saúde corporal, desde então passamos a divulgar amplamente esta prática como modo de reflexão sobre hábitos alimentares e de vida. Então, nosso trabalho é pautado em histórias humanas, uma construção coletiva, carregada de afetos - ingredientes necessários para uma boa receita.

Contatos: ProjetoTerrapia www.ensp.fiocruz.br/terrapia terrapia@ensp.fiocruz.br
Publicado por: Terrapia em: 26-01-2009 às: 16:31 -



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